terça-feira, outubro 26

Diário de Aventuras - Capítulo 3: Os MagiRangers!

 "Demorou muito tempo para que meu falcão trouxesse os pergaminhos que continuam esta saga. Deveraz também por falta de tempo do meu alter-ego com seus afazeres de escola. Perdoem-me por esta falta, mas de hoje para frente vou passar a portar mais diariamente pergaminhos deste imenso universo! E para vocês a continuação da saga que agora se passa com um novo segmentos de heróis que atravessam essa trama."
 - Lord.Aaron

Capítulo 3: Os MagiRangers!

Resumo da aventura:
"Agora do outro lado do continente um grupo de aventureiros compostos por sentinelas da floresta e magos que se intitulam por MagiRangers ajudam as escondidas uma divisão de sentinelas da capital élfica Anbrook a resolver um caso de mistério. E em sua jornada acabam domando um ser vil em um servo fiel, enfrentando a linha tênue entre o mundo dos espíritos e da matéria."


Anbrook, coração da Floresta dos Antigos e remanesçentes do povo élfico em Drakon.
  Personagens/Jogadores:

 Lycan é interpretado por: Lycan2323. Lycan é um levent, uma raça desçendete dos anjos que possuem asas enormes. Um exímio arqueiro de 2 metros de altura, com sua pele clara e cabelos brancos e olhos azuis passa um ar de pureza e altivez a todos que o observam.
 Tooka é interpretada por: Takeru. Tooka é uma humana ladrã que possui uma incrível afinidade com o mundo dos mortos. Tanto que sua aparência andrôgena na verdade a mostra mais como um ser mórbido do que vivo, mas ainda inspira beleza aos olhos do que vêem.
 Lewen é interpretado por: Slyfer052. Lewen é um elfo devoto dos dogmas do sacerdotismo. Sua benção é capaz de curar os mais profundos males.
 Warlik é interpretado por: Fexolol. Warlik é um faen feitiçeiro, sua raça é um antigo parente das dríades e fadas. Ele é um gigantesco dominador de elementais de fogo e ser de perspicácia colossal para seu tamanho.

Pergaminho:

  Em Tebryn, um continente de terras distantes, um mal muito profundo estava prestes a assolá-lo. Onde mesmo os mais bravos povos não resistirão a seus tormentos. E o futuro estará nas costas de um grupo de heróis. Anbrook, uma cidade élfica construída sobre as frondosas árvores da Floresta dos Antigos cediava a permanênica dos MagiRangers - como se intitulava um grupo de amigos. Estes que por sua vez já tiveram suas vidas arriscadas por vários cantos do conitente de Tebryn afora. Era uma cidade magnífica. Podia-se ver elfos e humanos vivendo em harmonia sobre aquele gigantesco teto coberto daquela praça.
  O sol refletia sobre as folhas calma e alegre. Enquanto os amigos Warlik, Takoo, Lewen e Lycan conversavam sobre suas aventuras passadas. Sentados sobre aquelas poltronas prateadas, sentiam-se a paz que outroras vezes fora tão sonhada.
  <Lycan> -- Caros amigos, eu peço a liçensa de vocês. Preciso meditar um pouco. - Lycan se levanta e vai até o lado de fora da roda a procura de um lugar pacífico para meditar.
  Tooka sentada, cabeça jogada para trás, contempla o lugar em observação silenciosa... Warlik se espriguiçava na poutrona de prata. Lewen sentado disse: -- .... De um tempo pra cá, as coisas ficaram muito calmas, não?
  <Tooka> -- É bom...
  Lycan reflete:"O que pode estar a nossa espera? Quantos monstros e desafios ainda estão por vir?..."
  <Warlik> --Hey companheiros, o futuro da nossa terra está em nossas mãos.Temos que ajudá-la o quanto antes. Somos os únicos capazes disto! - dizia fantasiando com suas aventuras passadas com um imenso sorriso de satisfação.
  <Tooka> --É mesmo? E como pretende fazer isso? - dizia num tom irônico e um sorriso.
  <Warlik> --Diga me você. Eu ainda não tenho nada em mente. - respondeu o pequeno faen.
  <Lewen> --Ajudar nossas terras? De que perigo? - questionou numa quase gargalhada.
  <Tooka> --Eu digo: Quando menos esperarmos, a solução virá...Slyf, eu ainda não sei... Mas da mente do Warlik pode sair de tudo...Nesse momento chega perto de vocês um elfo altivo e bem trajado. Era Nesh, um antigo amigo. Tinha longos cabelos e uma feição obstinada.
  <Tooka> --Viram só? - zomba.
  <Nesh> -- Como vão amigos? Ainda em desvaneios e sonhos? - dizia meio com um sorriso simples.
  <Warlik> --Vamos bem. E você?
  <Lewen> -- Sim, e você, como está?
  <Nesh> -- Vou muito bem e em paz, Anbrook é um paraíso pra qualquer um.
  Tooka recosta novamente a cabeça de curtos cabelos no sofá... tinha uma expressão lânguida, e parecia plenamente à vontade...
  <Nesh> -- Mas me digam quais são os planos a partir de agora viajantes?
  <Lewen> -- Temos algo novo para dizer?...
  <Warlik> -- Não.
  <Nesh> -- Ha! Sempre destinados e cômicos como sempre.
  <Lewen> -- Eh.... enfim, o de sempre! E você, o que o tras aqui?
  <Nesh> -- Bem, nesse caso sei de algo que possa os interessar. - Dizia sentando numa poltrona com uma  expressão de confidência inclinado para frente.
  <Warlik> --O que seria ?
  <Nesh> -- A um caso que até mesmo o meu batalhão não está dando conta faz dias. E as batalhas contra  os centauros ao norte está nos exaurindo. Então o meu chefe me ordenou reenviar ao comando a missão. Mas como estão na cidade, poderiam nos ajudar não? O mérito claro seria todo de vocês. Além do batalhão os pagar com coras tebryanas. O que acham? - dizia o elfo que procurava feições animadas.
  <Warlik> -- Damos conta disso fácil.
  <Tooka> -- Bom, por mim está bem.
  <Lewen> -- E qual seria a missão?
  <Nesh> -- Bem, há um vilarejo daqui que toda noite é atacada por imensas manifestações espirituais como dizem - dizia pegando uma xícara de chá duma mesinha perto. - Os rapazes ficaram dias investigando os destroços, mas até hoje não encontraram quase nenhuma pista.
  <Tooka> --Hum... - refletia.
  "Medo...." Pensava Lewen.
  <Tooka> --Acho que podemos lidar com isso - Diz, com seu ar moleque de sempre.
  <Warlik> --Onde fica esse local para nos poder-mos investigar?
  <Nesh> -- Então vão mesmo nos ajudar? - sorria num ar de satisfação. - Mas então não devem dizer nada da missão para ninguém. O capitão irá me enxotar do meu batalhão se descobrir isto.
  <Tooka> --Bom, é um serviço, não é caridade... por que não?
  <Warlik> --Bem se todos concordarem vamos o ajuda-lo.
  <Nesh> -- Certo. Me encontrem após o banquete diurno, no portão Oeste da avenida Carvalho Vermelho. Lá eu passarei o resto. Até amigos. Eu tenho que ir agora, vim só para vê-los mesmo. Tenho que cumprir algumas tarefas esta manhã ainda. Mas muito obrigado mesmo, estão salvando o nosso pescoço.
  <Lewen> -- Eh..... só porque estava tudo calmo...
  <Warlik> --Bem vamos para o banquete nâo é amigos?
  Dizendo isso Nesh, que pareçia aos olhos de Lewen um elfo irresponsável se levanta e vai embora.
  Tooka se levanta num salto. --Vamos...
  Warlik segue para o banquete na casa que Lewen usava quando ainda vivia sobre o teto da cidade. --Vamos amigos. 
 
  Após banquetearem à sacada da casa de Lewen, seguiram para o local demarcado. A vista era explendida, as construções eram na sua maioria endornada e realçavam o tom dourado, e perto podiam ver um imenso lago que refletia de suas cascatas e margens o sol que iluminava todo o quarteirão. Chegando à avenida Carvalho Vermelho, puderam ver Nesh ao lado de uma carroça especializada para florestas.
  A carroça estava cheia de equipamentos e era puxada por um belo cavalo verde-musgo. Então o amigo os saudou.
  Tooka observava tudo ao seu redor com um olhar admirado.<Nesh> -- Então, a comida élfica é explendida não?
<Warlik> --Sim, muito.
<Lewen> -- Sim, como sempre.
<Nesh> -- Nos revigora. Eu sei disso, já fiquei anos sem comer nem mesmo umas lembas - pães élficos adoçicados.
<Lycan> -- Poxa é uma delicia mesmo. Eu nunca tinha comido uma comida como essa antes.
<Tooka> --Hahahaha - ria vendo o Levent como uma criança naquelas terras.
<Lycan> -- Dê as minhas saudações aos cozinheiros.
<Nesh> -- Também Lewen, tempos que não banqueteamos juntos não? Então... Neste pergaminho tem um mapa com as trilhas da região e a marcada é a que leva para Vale Peregrino, o vilarejo. - dizia retirando um pergaminho e um sorriso ao levent. - Acho que não será muito dificil pra você não é Lewen? As trilhas a pé são até mais fáceis que as suspensas. Não são um mistério e guiá-los será fácil.
<Tooka> --Suspensas? - dizia empolgada.
<Warlik> --Tem mais algum um conselho para dar antes de nós irmos ?
<Lycan> -- Me fale mais das trilhas suspensas. - empolgava. O elfo riu. - Há algo que eu tenha que ter cuidado? Como arqueiros por exemplo? - dizia em referência aos famosos sentilas de Anbrook.
<Nesh> -- Bem como vou explicar? A Floresta dos Antigos é tão antiga que é mais velha que a imortalidade dos elfos. Saiba isso... Por isso com o tempo construímos até trilhas suspensas, que cobrem todos os topos de árvores na região. Assim os sentinelas de Anbrook nunca dormem em vigília. Mas como conselho... Só... Tenha cuidado redobrado à noite. Os animais podem incomodar um pouco. Mas não se preocupem, Lewen os conduzirá bem.
  Lewen então pega o pergaminho. E após instantes conversando e Nesh os passando informações, os MagiRangers já se sentiam confortáveis para prosseguir com a comitiva.
<Lycan> -- Obrigado... Pelo banquete senhor. - Dizia numa referência aos doces que Nesh enviara antes à casa de Lewen. Que veio em resposta um sorriso e um abraço do humilde elfo.
<Lewen> -- Vamos? "Tomara que eu acerte o caminho...."
<Lycan> -- Aceite meus agradecimentos...
<Warlik> -- Vamos então?
<Lycan> -- Vamos caros amigos... Mas com cautela é claro - dizia num sorriso.
<Warlik> -- Vamos lewen?
<Nesh> -- Ah e mais uma coisa.
<Warlik> -- Fale.
<Nesh> -- Tomem cuidado com o Lindroyeghr, meu corcel. - dizia passando sua mão pelo pelo esverdeado do cavalo. - Ele é muito querido, não os deixará na mão. Então não o deixem também. - dizia olhando nos olhos do equino. - Agora vão. Com a benção da grande mãe!
<Warlik> -- Obrigado, até mais - dizia subindo já na carroça com seu olhar distante e obstinado de aventureiro.
<Tooka> --Vamos! - dizia subindo também.
<Lewen> -- Tomaremos conta dele, não se preocupe... - começa a guiar Lindroyeghr. "Acho que vou acabar me perdendo...." Pensava o elfo temeroso.
 
  Após cavalgarem algumas horas sobre as vezes até mesmo ofensiva floresta, estavam quase ao fim de sua jornada. Lewen seguia com o coração que todo elfo tem sobre todo teto arbóreo a carruagem. Mas mesmo assim, pudera ver vários animais ofensivos ao caminho, como enormes felinos, cobras e suas peçonhas e dos mais variados bixos. A mata se mostrava densa e húmida, de chão as vezes barroso e as ávores volta e meia se mostravam obstáculos intransponíveis. Insetos zuniam sobre seus ouvidos e podiam ouvir o coro dos pássaros que os rondavam. Mas ao chegarem a um vale puderam ver o fim da trilha e logo adiante estava o vilarejo. Ruínas e destroços que dias atrás fora Vale Peregrino.
<Lycan> -- Senhor Lewen aqui me parece um lugar bem perigoso o senhor não acha?
Warlik então desce da caroajem com suas pequenas botinhas. -- Vamos pessoal<Lycan> -- Senhor Lewen aqui me parece um lugar bem perigoso o senhor não acha? - repetiu o levent temeroso. <Lewen> -- Realmente...
<Tooka> --Hehehe... Acho que o amigo quer muito uma resposta - zombava a moça com seu olhar preocupado e atento.
  Lewen então caminha puxando a carroça alameda abaixo em direção ao que eram as ruínas.
<Warlik> -- Vocês nao vão descer da carroça não?
  A moça então começa a ver o que tanto traziam na carroça.

  Então ao desçerem um pouco a alameda podiam ver dois vultos que discutiam entre si aonde era o antigo portão do vilarejo. Era um imenso troll da floresta e um franzino goblin. Aquele imenso ser tinha uma pele de tom verde-musgo, orelhas, nariz e caninos salientes. Trajava um corsete de couro batido e uma lança de obsidiana. Seus resmungos ecoavam pela floresta fazendo o pequeno goblin que mal tinha vestes e carne se encolhia de medo.Lindroyeghr se ergueu e relinchou num tom de bravura. E nisso Lycan o levent, sacou de seu arco uma flecha que voou no ar e acertou em cheio o peito do troll que em súbito recuou um passo com o impacto. Mas isso pareçia que não era nada para ele. Então Lewen num instante largou as rédeas de Lindroyeghr e proferiu palavras em linguagem élfica. Aquilo fez apareçer em suas mãos uma lança de luz, que num golpe se projetou contra o troll que vinha numa explosão. Mas aquilo não era nada para ele.
  Ao perçeberem a comitiva o troll num rugido ordenou que o goblin fosse embora. Depois do pequeno se esconder num salto sobre a exuberante mata o enorme ser de mais de dois metros começou uma corrida desenfráda acompanha da urros e gritos contra a caravana.
  Num piscar de olhos sua lança voava sobre a cabeça da trupe acertando uma árvore próxima. Então
  Então Walik o pequeno faen pronuncia palavras numa linguagem esquecida e sobre sua mão surge uma luz. E numa simples fagulha que saía de sua mão, um imenso ser de fogo formava na frente de Warlik. Nesta hora, o cavalo relinchava como um louco, e saltava tentando se soltar dos arreios. O Troll então ao ver o ser de fogo se formando na sua frente quase desmaia de pavor. Mas mesmo assim, a flecha e a lança num milagre caem de seu peito, e suas feridas se fecham instanteneamente. Ele então começa a dar uns passos para trás e sair correndo.
<Warlik> -- Não deixem ele fugir! - respondeu o pequeno.
  Lycan então mais que rapidamente laça uma flecha em seu arco. Mas mesmo nos solavancos da carroça, sua flecha voa no ar e acerta nas costas do troll que já estavam virando esquina nas ruínas.
<Tokka> --Hah, que incômodo. Me obedeçam agora, trevas inúteis...
  Tooka então estende sua mão, onde começa a se reunir flocos de uma coisa escura e etérea... Que se combinam numa pujante esfera negra e com pequenos raios avermelhados... quando ela arregala os olhos, a esfera voa até o Troll distante. Com o impacto da esfera, o gigante verde cai sobre a parede de uma construção, desmoronando-a. De dentro da casa ele agonizava.
<Tokka> --Vamos, ele se restaurará se puder... oh, vamos lá, quem não conhece sobre Trolls aqui?
  Warlik então convoca sua energia na pauma de sua mao num disparo. O tiro então acerta a parede que tinha desmoronado sobre o troll. Não o atingira. O elemental então ganhando consciência sobre si, dá um urro que mais pareçia um tirintar de uma gigantesca fogueira a estalar. E sai correndo na direção do troll que estava trilha adiante. O troll apareçe do meio dos escombros, ele estava em pânico e se poe a correr do elemental que vinha.
<Warlik> --- Troll filho de uma cabra! Nâo corra covarde! - gritava -- Aquele troll fujão... - dizia com um cara de raiva. Mais tarde eu pego ele.
  Lycan então num outro salto laça uma outra flecha em seu arco. Mas sua flecha voa e acerta a parede de uma casa ao chão.
  Tooka então salta da carroça e começa a perseguir o Troll, num primeiro lançe de vista ela arremessa mais uma de suas esferas sombrias. A esfera atravessa o elemental e acerta em cheio o troll, que num segundo começa a entrar em chamas em pura agonia. Ele soltava grunhidos e saltos mais que tudo. E já rolava no chão.
<Warlik> -- Háháháhá! Toma essa troll sujo! - dizia com imensa perversidade -- Boa ser das chamas! Foi para isso que eu te chamei! Acabe logo com a vida desse troll!
  Lewen então também abandona a carroça e corre até poder ver o troll... Que em instante pronunciando palavras indefiníveis uma enorme lança de luz se forma em sua mão e a arremessa. Mas o disparo passa pelo troll que girava.
  O faen corre pela estrada arruinada do vilarejo até avistar o troll que pelejava com o ser de chamas e ao ve-lo lança-lhe um disparo de energia canalisada. O troll num rodopio também consegue desviar do tiro de Warlik. Mas para aliviar seu sofrimento o elemental ta um golpe final saltando sobre ele e ambos se consumindo até o corpo do troll se tornar apenas cinzas sobre o chão rude daquele lugar.
<Warlik> --- Toma troll - gritava eufórico --- Seu lixo! Agoras é pó, foi mexer comigo...
<Lewen> -- Calma amigo... - dizia tentando conter o pequeno.
<Warlik> -- Estou bem agora - disse com uma cara de satisfação.
  Mas então apenas se ouvem um relincho. Deveria ser o corcel elfico que ficou ruas pra trás. E então ouvem um chicotear e o som da carruagem correndo.
<Warlik> -- Eita e agora? - Dizia voltando correndo para ver oque se passava.
<Lewen> -- Que com que não abandonamos o corcel.... "Nesh vai me matar..." - dizia correndo ao lado do faen.
  Ao chegar frente a saída do vilarejo, vocês veêm a carroça sendo levada à força pelo goblin que a instantes tinha se esgueirado na mata ciliar.
  Lycan, já sobrevoava a carroça. Mas era tarde demais, mesmo ao vôo. Lycan apenas pode ver a carruagem entrando numa trilha de mata muito mais densa. Dali pra frente era intrasnponível do alto. Então eles se reuniram na saída do vilarejo onde tinham travado o início da peleja. Exauirdos e com o coração em dois pelo corcel.
<Lewen> -- Bem, vamos atras do corcel e da carruagem? - dizia sentado tomando fôlego.
<Tokka> -- Era previsto acontecer assim desde o começo, relaxem... - dizia meio cínica.
<Warlik> -- Se todos concordarem...
<Tokka> -- Acham que podemos chegar a algum lugar perseguindo-o?
<Lewen> -- E ficaremos sem o corcel ? - dizia com uma cara de choro.
<Tokka> -- Eu examinei a carroça, não tinha nada especial nela...
<Lewen> -- Hhm.... eh... dani-se o corcel então... mas faremos o que agora?
<Warlik> -- Vamos investigar não é? Acho melhor nos dividir em grupos de dois para facilitar...
<Tokka> -- Bom, quem virá comigo então?
<Lewen> -- Não sabemos o que tem por aqui... é melhor não nos separarmos..
<Tokka> -- Aliás, se temos um rastreador, podemos ir atrás da carroça se ele souber o que faz...
<Warlik> -- Qual é! Cada um de nós consegue lidar com um destes trolls tranquilamente... Então nós podemos nos dividir... Um grupo investigaria e o outro iria atrás de
<Tokka> -- Eu acho melhor continuarmos juntos mesmo...
<Warlik> -- Então vamos juntos...
  Então a trupe se pôe a investigar as ruínas e destroços... Lewen, o elfo começa a usar seus feitiços para enxergar qualquer vestígio de aura mágica ou rastro qualquer enquanto os outros passam casa a casa observando seus destroços e tristezas. Imaginavam a tempos atrás uma vila élfica majestosa mesmo simples, onde elfos expressavam sua refinada e bela arte e cultura. E agora apenas casas ao chão com seus pertences revelando a beleza arruinada naquela lugar.
  Após ter passado alguns instantes acham enormes trilhas de marcas que seguim pela mata. Seu rumo estranhamente coincidia com a que o goblin tomara, decidiram então seguir este rastro.
  Chegaram a uma imensa clareira em seu centro a presença quase inevitável de se notar era de uma imensa árvore morta, que pareçia consumir tudo ao redor. Ela estava coberta de ossos e corpos e um deles pareçia vivo dentro da árvore. Era colossal, atingindo mais de uma dúzia de metros e pareçia meia de espessura. Dela saltavam imensos olhos fumegantes que saiam de um imenso crânio esculpido em sua fronte e de seus galhos navalhas e corpos esqueléticos pendurados. Ao redor dela, havia dois trolls que pareçiam identicos ao pelejado anteriormente, mas usavam imensos símbolos e tatuagens sobre o corpo e proporcionalmente imensos cajados que carregavam em suas pontas crânios de seres colossais. Pareçiam ter feições austeras e vis, enquanto não paravam de cultuar o imenso ser adormecido.
  Lewen que era o mais bravo dentro daquela densa floresta estremeçia de medo, ainda Lycan ao ver o ser começa a rever seus piores pesadelos.
<Tokka> - Vamos tomá-los de assalto! - sussurrava pros parceiros escondidos na borda da clareira.
  Eles pareçiam fazer sacrifícios... E quando perçeberam o mais vigoroso dos trolls atiçar as chamas de uma fogueira ao redor da árvore viram um cavalo que agonizava carbonizado. E num relançe de olhos viram que a carroça não estava muito distante dalí e o que pareçia ter sido um goblin tinha sido sacrificado também.
<Warlik> - Vamos fazer uma estratégia? - dizia meio nervoso o pequeno.
<Lewen> - Ataque pelos flancos? Fazemos um cerco? Ou outra idéia?
<Tokka> - Vamos flanqueá-los de surpresa...
<Warlik> - Devemos ser cautelosos nesse ataque... Quem primeiro?
<Tokka> - Olhem! O cavalo tá virando churrasquinho... - dizia notando a figura.
<Lewen> - Podemos empurrá-los contra a fogueira...
<Warlik> - Isso também é uma opção... Já sei! - disse depois de uma pausa reflexiva - Uma estratégia! Quando um dos trolls estiver de costas para o outro eu e Tooka pode-mos ataca-lo, e assim o outro irá pensar que seu amigo o atacau. Como sao seres burros e ignorantes deve funcionar...
  O crepúsculo como podiam olhar estava quase caindo, e quanto mais tempo passava mais a árvore pareçia mais viva. Seus ramos se contorciam enquanto uma gelada brisa assoprava forte e atravessava seus corpos. Tokka de repente, resolveu seguir sorrateiramente e examinar a árvore... Pelos conhecimentos que terá adquirido talvez pudesse recordar algo que possa ser útil posteriormente da árvore monstruosa a frente.
  Então Warlik, o faen ataca um dos cultuadores quando os troll estão um de costas para o outro. De sua mão salta um disparo de energia canalisada. Um zunido agudo e estrondoso corre toda clareira. Aquilo faz tudo estremeçer e a árvore a frente sacudir numa frenesia. Seus galhos e raízes se lançam contra o ar tomando vida e de seus olhos uma explosão de chamas fátuas nasçe.
<Warlik> - Xiiii... Acho que não foi uma boa idéia.
  Então o troll atingido recua um passo pra trás e vê Warlik com sua mão estendida. Suas feições austeras agora se tornam de puro ódio e com seu imenso cajado dá um urro de dor e intimação. A árvore tomando cada instante mais vida começa-se a sacudir e dela sai um esqueleto que pareçia mais fundido ao seu tronco da árvore. O dono do crânio vil torma mãos que das raízes da planta brotam monstruosos braços que cobriam toda a extensão da clareira, que urra. A mente do elfo veêm "Estamos perdidos!".
  E o ser vil urra: --- Mais almas!!!
  Tokka com seus olhares atentos tenta procurar algo que pudesse reverter aquele feitiço ou trazer alguma vantagem. Então ela sente a verdadeira intenção dos trolls, canalisar almas de seres torturados e magoados para liberar aquele espectro que estivera aprisinonado nas profundezas daqueles bosques. A árvore sente a presença de Tooka e se vira para ela.
<Espectro> -- Olá pequenina... - dizia com uma voz estridente. - O que fazes longe de casa?
<Lewen> - Eu ataco o espectro ou os trolls?
<Warlik> - Os trolls eu acho... - cochichavam tentando se manterem um pouco longe do embate dos seres. - Sem eles para canalisar as almas, provavelmente o espectro desaparecerá.
<Lewen> - Ou não... - dizia com certo desespero. Então vendo os trolls que se aproximavam projeta sua lança sagrada que se forma de seus pulsos e dispara contra o espectro... A lança pareçia como uma vela que ilumina nas mais assombrosa trevaz que cobre um quarto. Voando como uma flecha de luz sobre a clareira escura num deleite aos olhos dos heróis MagiRangers. Sua luz acerta em cheio o crânio embutido à árvore que começa a soltar feixes de luz dos olhos e bocas das caveiras presas. Alguns ramos do espectro começavam a pegar chamas de cores pálidas e brancas.
  <Espectro> --- Grrarrrrghhh!! Malditos sejais!!! - praguejava entre urros e flashes de luz.
  Lycan assombrado vai ao embate pega distância o bastante para acertar uma flechada certeira no crânio do troll que vinha. Mas a flecha zune e voa longe passando bem distante do troll.
  Warlik então em palavras de tempestade em linguas esqueçidas envoca seres das chamas novamente. De sua mão salta uma chama que começa a se tomar vida.
<Troll> -- Ô Grande! O que vermes fazer estão? - Dizia o troll mais recuado que trazia em sua face medo.
Os trolls vendem seu ritual ir por fogo abaixo, entram em estado de frenesi e saltam sobre seus inimigos. Aquele que fora atingido pelo disparo de energia tenta atingir Warlik e seus feitiços com seu cajado e seu parceiro meio inseguro ainda tentava golpear Lewen. Mas o faen num movimento enquanto saltava suas chamas de seu corpo se evade do golpe do cajado. Mas o elfo num olhar desesperado é atingido pelo troll temeroso.
<Lewen> --- Ahhh!! - caia ao chão.
<Troll> --- Baratas! Morres vão você! - gritava o raivoso.
<Warlik> -- Xiu! Troll burro!
  O Espírito em chamas ranca seus braços contra Tooka que o observava.
<Espectro> -- Criança! Venha se juntar a min! E me dar forças! - Sua enorme mão cai sobre a jovem lhe rancando sangue em sua boca. Esta agora lutando para se manter em pé. Mas Tooka se apoia sobre seus joelhos e não tomba sobre a presença do ser espectral. - Criança? Não queres ser uno com um ser perfeito? - Dizia aquela vil e insana criatura.
<Tokka> -- Ser como você não é perfeição... Mmais ainda... Sseres como você serão meus servos no futuro.
  Tooka tenta se mover para longe dos braços da árvore, e concentra-se para lançar uma esfera sobre o Troll mais próximo. A esfera acerta as costas do troll que pelejava com Warlik. Estes solta um grunhido e volta sua atenção para seu alvo. Lewen novamente, projeta sua lança sagrada e a dispara contra o espectro! --Desapareça criatura maligna!! Mas a lança é arremassada longe de acertar o ser vil. Que ri com uma gargalhada aguda e maligna. Lycan ao ver aquela cena e começa a ficar nervoso e com muito ódio pega a sua flecha e atira no troll mas perto. Mas sua flecha zune no ar novamente e se esvae ao longe. Lycan estava com suas mãos trêmulas de pânico.
<Espectro> --- Mas o que?? - Somente agora o ser vil sentiu a presença do Levent. Talvez estava dando atenção demais a jovem de coração corrompido. - Como ousas ser maldito!! - dizia a Lycan - Eres pior que este elfo!!!
  Warlik invoca sua bola de energia. O troll então leva o golpe no peito e recua. elemental ao ver a cena e o mestre golpeando a fera. Avança sobre a mesma.
<Warlik> -- Esse é o meu garoto.
  O elemental da um imenso golpe sobre o troll que tomba para trás num grunhido.
<Troll> --- Grarrrrggghhh!!
  Este que por sua vez golpea o elemental com seu cajado. Que pelas energias sombrias contidas no cajado o acertam o elemental. O elemental que sua maior crepitação não chegava a 50 cm se desfaz sobre o cajado que cai em terra.
<Troll> --- Infeliz!!!
<Warlik> -- Seu desgraçado! Vai me pagar!
  O outro troll continua a golpear o elfo caido ignorando a flecha lançada do Levent. Mas este num golpe astuto rola para o lado e se levanta. Então o espectro arbóreo tenta golpear novamente Tooka. Seus braços que podem atingir toda a região da clareira caem como um baque de uma árvore. A jovem exausta cai debaixo daquela mão espectral. Lewen tenta então sair de perto do troll, e projeto sua lança e dispara contra o espectro. Mas o disparo da lança acaba acertando uma pedra sem vida perto não atingindo o ser vil.
  Lycan com as palavras daquele mostro começa a perceber que seus amigos precisam de sua ajuda e percebe que seu pânico não está ajudando em nada e com isso percebe que com ódio não o levará a vitoria mas sim ao fracaço. Lembrando de todas as suas aventuras anteriores percebeu que nunca tinha ficado daquele jeito antes, com todas essas coisas passando pela sua cabeça respira fundo retirando mas uma flecha de sua aljava e mirando entre os olhos de seu inimigo. Então a flecha voa um pouco e acerta a perna do troll que pelejava temeroso contra Lewen.
  Warlik então num giro dos seus pequenos braços invoca novamente uma chama viva. E novamente das labaredas um ser de fogo começa a se tormar forma. O troll vendo Warlik dando vida a seus pesadelos, avança sobre ele.
<Warlik> -- Ei troll eu sei que você gosta muito de fogo mas não chegue muito perto - dizia com um sorriso.
  Foi só após dizer isso e Warlik pode sentir o golpe do cajado sobre seu corpo rancando-lhe enormes gotas de sangue. Este lutando para se manter em pé. Mas se apoiando sobre seu cajado consegue se manter em pé ao golpe da ignobel fera. Então meio que sem notar começa a bater velozmente suas leves asas. Enquanto isso o outro troll mantinha cerrada sua investida contra o elfo. Este que leva outro golpe do troll sobre suas costas. Lutando para se manter em pé, mas Lewen desta vez cai novamente com o cajado sobre si. O Espectro já cansado com a tomada de tudo tenta agarrar a jovem Tooka. Mas esta evade das colossais mãos da fera.
  A jovem humana se levanta e tenta observar qual o alvo estava mais ferido, e nisto dispara uma esfera de energia das trevas canalisada. A esfera vai direto contra o troll que pelejava a Warlik que recebe o golpe em cheio, tombando sobre o joelho exausto.
  Lycan atira mas uma flecha mas sem pensar o que poderia acontecer o que aconteçeu anteriormente. Mas meio desnorteado quase acerta o próprio amigo que estava sobre o cajado do Troll. "Talvez fosse melhor outra tática" Sentiu.
  Warlik então canalisa uma esfera de energia. O tiro acerta em cheio o ser exausto, este que tomba morto ao lado do elemental. O ser de fogo que acaba de se formar a sua frente indaga.
<Elemental> -- Mestre? - dizia com uma voz estridente como labaradeas numa fogueira o ser de menos de meio metro.
<Warlik> -- Vai! Mate aquele troll!... Se quiser pode me chamar de Warlik - dizia apontando para o colosso a frente.
  O pequenino ser então salta sobre a figura apontada por Warlik. Mas este tropeça antes de chegar ao gigante que tinha quatro vezes seu tamanho, o troll inimigo então avança sobre o pequeno ser de fogo apagando as chamas daquele ser que o amendrontava tanto. O espectro então segue com seus braços para tentar agarrar o troll mórbido pelas chamas.
  Tooka então move-se para longe da clareira, visando usar a distância como sua vantagem... Detrás de uma árvore, ela mira a mão no Troll moribundo, concentrando-se para reunir a energia sombria... Mas sua mente estava dispersa demais para isso. Lewen então tenta sair de perto do troll, e disparo sua lança contra o espectro.
  A lança voa no ar e num milagre acerta a face central do ser. Este começa a se agonizar e sacolezar num imenso urro de dor e arrependimento. E de dentro dele faixas de luz começam a surgir até que este explode num flash. A terra chacoalhava sobre os pés e um jorro de ar arremessa tudo pelos ares. E no lugar onde estavam não resta mais nada apenas um troll amendrotada com a luz imensa que apareçera doque era aquela antiga clareira sombria. A luz do sol cobre novamente tudo até mesmo cegando temporariamente.
  No chão ficou uma imensa cratera com a marca de onde era raízes e corpos. E todos os ossos e vestígios sombrios pareçem terem sidos consumidos durante a explosão. E podia se ver alegria correndo novamente naquela parte morta da Floresta dos Antigos, com até uma revoada de pásssaros ao alto da clareira. O troll remanescente então vira a cabeça vagarosamente para a trupe num tom de pânico e paralisia. Estava gravemente ferido com todo o embate e aquela luz pareçia queimar seus olhos e ferir seu corpo. E seu desespero era dedrobado quando olhara para o Levent e suas majestosas asas angelicais. Ele então se joga no chão numa reverência, com seu corpo todo encurvado chorava em soluços.
<Troll> -- Pieda...de... - choramingava.
<Warlik> -- Ei troll amedrontado! Passe todo o dinheiro! - dizia num tom sarcástico. - Ou morra!
<Tokka> -- É... vencemo...
<Troll> -- Din... din.. dinheiro? Isto que é?
  Lycan com suas mãos saindo de tremor laça uma flecha contra as costas do troll, que num fungado cai de suas feridas em cicatrização . - Não vamos mata-lo? - Questionou o ser alado.
<Warlik> -- Esse lixo? Vamos rápido o dinheiro!
<Troll> -- Pieda... de... de...
<Warlik> -- Se não eu vou criar um fogo imenço!
<Troll> --- Não! - praguejava se remexendo.
<Warlik> -- Sim!
<Troll> -- Não... Calor não...
<Lycan> -- Onde esta o corsel, seu monstro?
<Troll> -- Mo.. Morreu...
  Warlik então vasculha com os olhos o corpo mariundo do troll em busca de dinheiro. O troll só choramingava, mas não pareçia ter nada de valioso .
<Lycan> -- E onde fica a sua aldeia?
<Troll> -- Buaáá... Aldeia min ter não.
<Lycan> -- Éhr!... Fale então quem te mandou.
<Troll> -- Foi... foi... o mestre...
<Warlik> -- Ei! Fera! Eu so vou poupar sua vida se você for meu capanga.
<Troll> -- Sim... serei... - praguejava. - Antigo mestre mau! Muito mau!
<Lycan> -- E onde ele está? Fale agora!
<Warlik> -- Agora eu sou seu mestre...
<Troll> -- Aqui... Este é o mestre... - apontava para Warlik.
  Lewen, segurava um riso aliviando um pouco o desespero.
<Lycan> -- Eu quero saber do seu antigo mestre... Quem te mandou?
<Lewen> -- Quem era o antigo mestre?
<Troll> -- Era ... Maghur... Era ... um mago... poderoso...
<Lycan> -- Nos leve até ele!
<Tokka> --Bom... você vai nos levar a ele, não?
<Troll> -- Min não saber onde está ele... Ele sabe ... onde min estar...
  Lycan raivoso lhe da meio desengonçado um chute na cara do troll. Warlik mal se importava, apenas se sentia orgulhoso por ter um capanga - escravo.
<Warlik> -- Ei só eu posso bater nele. - dizia num tom de ironia.
<Lycan> -- Onde você se encontrou com ele? - dizia inquieto.
  O troll se encolhe mais ainda. Era muito estranho ver aquela imensa criatura se curvar de medo de Warlik e do resto da trupe. Warlik então da um outro chute com seu pezinho no troll.
<Warlik> -- Viu? Só eu posso bater nele.
  O troll se encolhia cada vez mais...
<Warlik> -- Calma troll agora você é quase da equipe - dizia meio ressentido ao ver o ser ao chão.
<Tokka> -- Hahaha! Que gente engraçada! - dizia numa risada meio cínica.
<Warlik> -- Vamos até o novo velho amigo disser...
<Lycan> -- É o seguinte troll: eu quero que nos leve onde você recebeu as ordens dele... Ou eu o matarei! - acenava com feições de quem já perdera a paciência.
<Warlik> -- Me diga troll... Que missão é essa que o foi concedida? - Ele faz uma pausa pensativo -- Ei! Ninguém toca no Tatu! Tatu! É o nome que eu dei a ele...
<Troll> -- Sim... mostrar... eu vou... Sim... Tatu... mostrar...
<Warlik> -- Muito bem... Excelente.
<Lycan> -- O que você está falando Warlik? Você vai confiar em um monstro que seu chefe sabe onde ele está, e consequentemente saberá onde nos estamos se ele continuar conosco?!
<Lewen> -- A cara... Da um nome melhor pra ele...
<Warlik> -- Eu sei vamos escolher melhor depois - dizia meio ignorando o Levent.
<Lewen> -- A cara... Coloca o nome dele de Priscilo... Éh mais bonito - dizi com seus olhos brilhando.
<Tokka> --Tatu está ótimo!
<Lycan> -- Pensa bem doido!
<Warlik> -- Ele é meu capanga agora - sorria. -- Nao é tatu? - dizia com as mãos sobre os ombros reverenciados do gigante.
<Lycan> -- Ele pode te matar antes... - dizia incrédulo.
<Warlik> -- Pode não... Ele... Ei tatu, você agora é do bem ou do mal? - dizia apoiando levemente para que ele se levante.
<Troll> -- Min não... Floresta ensinar a cuidar da árvore que cuidar você... Min bonzinho ser...
<Tokka> --Bom... acho que podemos descansar...
<Warlik> -- Esqueça tudo isso Tatu...
<Tokka> -- Já que vai cuidar deste troll, cuide para que seja útil mais tarde...
<Lycan> -- Eu não confio nele - murmurava. -- Ele pode se voutar contra você um dia...
<Warlik> -- Ele será de grande ultilidade mais tarde. Um dia... Não vai ser hoje... Nem amanhã... Um dia... Enquanto isso não acontece, eu aproveito meu capanga.
<Lycan> -- Então que assim seja. Isso aí então doido... - dizia cada vez mais incrédulo e cínico -- Assim que se fala...
<Lewen> -- Acho melhor descansarmos... Como Tooka disse.
<Warlik> -- Isso, ela tem ração - dizia pensando nos mantimentos da viajem - Tatu descança aí...
<Tokka> --Ração infelizmente não tenho nenhuma comigo...
<Lycan> -- Vamos, mas não aqui. Vamos para um lugar seguro.
<Warlik> -- Concordo...
<Tokka> -- Já que o corcel se perdeu... Acho que podíamos ao menos...
<Warlik> -- Tatu levanta! Ei quem que anda de tatu? - E o troll levanta amendrotado e se mostra o triplo do tamanho do faen. -- Só eu então...
  Lycan pega velocidade e toma voo para procurar um lugar seguro enquanto o pequeno Warlik sobe nas costa de tatu.
<Warlik> -- Vamos enfrente! Marche!
  Após umas horas de viagem o grupo decide voltar para Anbrook e relatar o ocorrido, isto contando a morte do corcel de Nesh e a presença de um troll das florestas. O que será que estará por vir? Será que Tatu, o troll da floresta seria de confiança? Ou o que terão para almoço? Eram pensamento comuns que rondavam a cabeça da trupe.

Outras Informaçãoes:
-> Ambientização: Cenário de Drakon, Reino de Tebryn, Floresta dos Antigos e Anbrook
-> Material utilizado: Sistema Mighty Blade e revistas Dragon Cave
-> Duração de jogo: Aproximadamente 4 horas.
Lindroyeghr... Será bem mais rápido... Err... Porem mais perigoso... - Dizia lembrando do tamanho colossal do troll.

terça-feira, setembro 28

Diário de Aventuras - Campanha: O Grimório e o Feitiçeiro

"E é com honra que trago a continuação desta saga. Saudo-vos guerreiros!" - Lord.Aaron


Capítulo 2: Suspeitas

  Resumo da Aventura:
 "Garion' Norium e Adwark Maril decidem passar alguns dias ainda no vilarejo de Grometrior onde podem terminar de planejar seus próximos passos. E Raiga segue por uns dias para ajudar um amigo que está não muito distante dali. Durante a estadia do feitiçeiro e o elfo, eles enfrentam vários perigos e travam uma drama com a presença de Ash, o paladino de Mirah."

 
  Personagens/Jogadores:

 Adwark Marill intepretrado por: Joaobalista. Adwark é um elfo espadachin de cabelos prateados e pele clara. Comumente visto trajando sua armadura de couro e carregando consigo sua espada longo e seu arco composto.
 Garion'Norium é interpretado por: Hayabusa. Garion é um elfo feitiçeiro da academia de Oaklore, que deicidiu viajar mundo afora para se aperfeiçoar. Possui tatuagens em seu peito, que na verdade são feitiços cravados.
 Raiga é interpretado por: Ricardo "Takeru". Raiga é um bestial de pelugem castanha e cabelos e barbas grisalhas.
" Raiga é um bestial de pelugem castanha e cabelos e barbas grisalhas. "
 Convidados/Novatos:
  Ash é interpretado por Maapc4. Ash é um humano paladino magro e de olhos verdes. Costuma ser visto trajando sua armadura e carregando o seu escudo e espada longa.


 Pergaminho:

  Passados alguns dias foi dada até mesmo uma festa para os heróis que vençeram Ghrometryor. Reçeberam uma quantia de 100 moedas cada um como recompensa e ainda ficaram cravados como heróis do vilarejo no livro do chefe. Depois disso Raiga decidiu abandonar o grupo por alguns dias, havia responsabilidades que o chamava, e que assim ele não podia atrapalhar a comitiva.
  Então estavam Garion e Adwark reunidos com o chefe do vilarejo no quintal de sua casa para decidirem o que deviam fazer agora.

  <Chefe> -- Então o que estão planejando por hora?
  <Adwark>> -- Hm, não sei se tenho algum compromisso imediato, talvez a cidade tenha algum outro problema?
  <Garion> -- Eu particularmente não tenho nada em mente! mais pensando bem... "Bem que eu poderia iniciar um ritual, para diminuir a pouca dificuldade que tenho em canalizar certas magias"-Garion não diz nada apenas pensa e passa a mão sobre a cabeça.
  <Chefe> -- Certo, mas me digam o que fizeram com o grimório? Deixaram-no na torre?
  <Garion> -- Bem o Grimorio está comigo
  <Chefe> -- Está com você?
  <Garion> -- Sim junto com o tomo do dragão
  O homen se assustou um pouco com a situação.
  <Chefe> -- Santa trindade...
  <Garion> -- Ei o que foi? - O feiticeiro começa a rir - Não tem nada santo nessas terras!
  <Chefe> -- E você não teme ter um dragão e um livro tão poderoso em mãos? E se outros o desejarem?
  <Garion> -- A única pessoa que sabe que tenho esse grimorio é você. Então fique de bico calado para evitar tais problemas.
  <Adwark>> -- E eu também – disse num sussurro e um sorriso simples.
  O homem bigodudinho engole seco.
  <Chefe> -- Está certo.
  <Garion> -- Você é de minha confiança.
  <Chefe> -- Mas o que pretende fazer com ele?
  <Garion> -- Isso não cabe ao seu interesse! Desculpe estar falando assim, mais isso evitara problemas futuros.
  <Chefe> -- Como diz então. Mas achei que devolveria ele pro seu dono.
  <Garion> -- O dono provavelmente esteja morto. Esse grimorio apresenta ter decadas
  <Chefe> -- Mas e se ele ainda estiver vivo? E se ele vier atrás do livro ?
  <Adwark>> -- Você tem alguma pista disso? – dizia intrigado.
  <Garion> -- Mesmo estando intacto pelo fato de ter sido conservado com magia, as folhas são feita de uma especie de planta vegetal que hoje em dia é muito difícil de se encontrar
  O homen se cala intrigado.
  <Garion> -- Se ele estiver vivo provavelmente ele deixou isso de presente para um outro feiticeiro. Você acha que um feiticeiro deixaria seu grimorio em uma torre!? É certo que ele deveria ter um motivo em especial.
  -- Entendo... - Dizia o homem. - Mas então ... O que vão fazer agora? Se quiserem estadia ou qualquer coisa, será por nossa conta. Se não fosse por vocês... Não sei o que seria das nossas terras.
  <Garion> -- Bem adoraria poder passar o dia hoje aqui na cidade. Preciso estudar algumas coisas. Especialmente em um local que não tenha barulho.
  <Adwark>> -- Eu também gostaria de ficar aqui, até decidir um próximo rumo.
  <Chefe> -- Certo... Se quiserem podem passar a noite em minha casa. Sei que não é tão grande para heróis como vocês... Mas é bem quieta. O vilarejo é a meia hora daqui, então não serâo incomodados.
  <Garion> -- Então vamos!
  <Adwark>> -- Sim



  Já tinha dado o crepúsculo do dia, quando estavam descansando na casa. O homem estava preocupado com suas obrigações enquanto Garion estudava o grimório em seu quarto e Adwark arrumava suas coisas. O lugar era bastante calmo e aconchegante, e o quintal vasto de onde dava para se ver o vilarejo ao Norte a abaixo da colina.
  Meia hora após o chefe ter ido ao vilarejo ir resolver coisas de rotina, Adwark com sua alta percepção ouviu algo pisar no telhado simples acima. Então ele vai até a janela, e olha pra cima, mas se posicionando seu braço para se defender de qualquer coisa que vinha. Então o elfo espadachim vê três pequenos vultos andando pelo telhado. Eram velozes e iam em direção a saída da lareira. O elfo entra pra dentro da sala, corre até a sala da lareira e saca sua espada.
  Garion concentrado em seus planos para seu ritual apenas ouvia o barulho do desembainhar de uma espada no andar abaixo, mas que mal merecia atenção e seu foco.
  Adwark então ouve uns grunhidos descendo do telhado. Pareciam rosnados de cachorros. E num instante caiu uma enorme fumaça da foligem da humilde chaminé, e nela havia três gnolls a menos de um metro de distância dele. Essas feras chamadas Gnolls são seres humanóides com feições de hiena, com uma espessa pelugem verde-musgo e usavam vestes rústicas e batidas. Assustados com a figura do elfo armado ficaram desorientados. Então Adwarkl segura firme sua espada, gira ela no ar e num corte vertical ataca o gnoll mais próximo. Mas o corte da espada é defletido pelas garras do gnoll. Olhando mais perto, esses gnolls pareciam manchados de sangue, o pelo em volta de suas bocas e garras eram vermelhos parecendo que haviam se embebido de sangue. Então o gnoll que refletiu o ataque salta sobre Adwark com suas garras. Rancando uma ferida em seu peito.
  <Gnoll> --- Gnarrarrrgh!!
  <Adwark>> -- Ah, maldito!
  Os outros dois saltam sobre Adwark também. E começaram a golpea-lo com suas garras e mordidas, fazendo-o cair com as feras sobre ele.
 Nesse instante alguém abre à porta da sala de supetão. Era Raiga, o bestial, que pareçe ter vindo de sua missão e um outro homem magro e de olhos verdes, que usava uma enorme armadura de batalha, e empunhava uma enorme espada e um escudo. Era Ash, um paladino. Os dois então se assustam com a situação.
  <Raiga> -- Mas o que está havendo aqui?
  <Adwark>> -- Ainda bem que você chegou, me dê uma ajudinha aqui! – Dizia esquivando sua cabeça de uma mordida.
  Então Adwark Marill num jogo rápido, rola de um ataque, se esconde atras dos dois amigos e saca o seu arco que estava nas costas. Num lance rápido atira uma flechada no gnoll que estava mais próximo. Mas sua flecha passa rapidamente ao lado do alvo e acaba acertando a mobília perto. Os Gnolls vendo a presença dos outros dois guerreiros recuam um pouco temerosos.
 Então Ash salta sobre um gnoll num golpe famoso seu chamado Justiça Final. Mas seu ataque acerta ao lado do Gnoll o arremessando contra a parede. Raiga num reflexo golpeia outro gnoll ao lado com suas imensas garras. Aquilo destroça o gnoll que é arremessado contra a parede com seus peitos ensaguentados.
  <Raiga> -- Grarrrrgh! – rosnava.
  Os outros dois Gnolls temerosos dão meia volta e correm aos tropeços e solavancos escada acima tentando chegar ao segundo andar.
  Adwark Marill subitamente vai até a frente da escada e mira no gnoll mais perto e atira uma outra flecha contra ele. Mas ela ricocheteia na parede e acerta em cheio um jarro no segundo andar. Mas então veio Ash subindo as escadas e num movimento de sua espada acerta um gnoll. Seu golpe penetra nas costas do infeliz amuado pela flecha que acabara de zunir ao seu ouvido.
   E Raiga pega o Gnoll que estava a sua frente e num golpe arremessa-o pela janela que sai capotando pelo quintal. Então os outros dois Gnolls que estavam agora no corredor do segundo andar frente a Ash, saltam com suas garras ensangüentadas sobre o peito dele.  Um deles cai sobre o escudo de Ash.Enquanto o outro acerta seu peito. Eles cambaleiam um pouco para trás ainda.
  <Raiga> -- Grrarrgh!
  <Raiga> -- Estão todos bem aí em cima? - gritava terminando de lançar o Gnoll pela janela.
  Adwark Marill tateia nos seus bolsos pelo seu kit de primeiros socorros. Descendo um pouco a escada acha-o em seu bolso.
  Ash então empurra os gnolls com o escudo e os ataca com sua longa espada. Seu golpe lançou gotas de sangue do Gnoll que o tinha acertado antes. Os dois então dão uns passos para trás.
  <Ash> -- Me ajude! – dizia.
  Então Raiga aparece num salto ao lado de Ash, atravessando Adwark com seu kit, atingindo os Gnolls com suas garras. Numa bifa lança o Gnoll ferido longe contra parede. Enquanto o outro num escorrego esquiva-se do golpe de Raiga. Este por sua vez que já quase trêmula. De repente ele cai no chão de joelhos.
  <Gnoll> -- Clemência!! Piedade de nóis... – choramingava o ser ajoelhado.
  <Ash> -- Não o ouça, mate-o agora!
  <Raiga> -- Grarrrgh!
  Então o elfo todo sujo de sangue, deixando sua caixa de primeiros socorros e seu arco ao chão,ultrapassa-os no corredor e saltando ao lado deles desfere um golpe com toda sua força no gnoll que num grito de dor e ódio se enfureci.
  <Gnoll> -- Insetos!! Monstros!! Morrer vocês vão agora! – que num salto tenta golpear arqueiro.
  E rapidamente Ash deflete a ofensiva com seu escudo, recebendo a pancada com muita força sobre seu braço. As garras do ser verde percorrem o escudo e encontram o ombro do paladino, que podia sentir o sangue escorrendo em sua malha de aço.
  Mas num instante o grisalho bestial golpeia a criatura. E num segundo lance de seus braços só se vê o Gnoll sendo arremessado contra a parede. E num tropeço o ser verde e ensaguentado estraçalha a janela e despenca casa abaixo.
  <Raiga> -- O que você fez elfo? Agora eles vão querer vingança! Mate-o antes que escape com reforços! - dizia indo junto do elfo arqueiro atrás do gnoll.
  <Ash> -- Deixe o ir, ele não resistirá por muito tempo com aqueles ferimentos. Não irá além daquelas árvores.
  <Raiga> -- Vocês não entendem? Ele vai querer vingança! O que você fez elfo!?
  Dizia o bestial que corria como o vento para o elfo e o homem que observavam da soleira da porta.


  Meia hora depois Raiga, bufando e cansado chegou novamente no quintal, onde os outros davam um jeito nos corpos.
  <Raiga> -- Eu o perdi de vista... Mas que diabos aconteceu aqui?
  <Ash> -- Vamos, estou com fome. – dizia sínico. Seu olhar estava distante, e suas mãos cansadas de enterrar os restos das feras.
  <Raiga> --...Grrrr. Estejamos preparados caso eles retornem. – dizia quase que para si mesmo.
  <Ash> -- Claro, mas vamos logo.
  <Adwark>> -- Calma, tenho que fazer alguns curativos. – falava enquanto passava algumas bandagens e ervas élficas sobre o peito.
  <Raiga> --Então... Para onde agora?
  <Ash> -- Para algum bar...
  Então flashes de luz piscavam do quarto do segundo andar onde estava Garion.
  <Raiga> --Hum?
  E então uma explosão, um estrondo, que lançou a janela de madeira longe. Fumaça e destroços da parede voavam para fora.
  <Raiga> --Vamos!
  <Ash> -- Corram.
  <Adwark>> -- Será que ele fez algo com o livro?
  Chegando ao corredor todos ensangüentados pela batalha o grupo encontra na porta do quarto Garion, o feiticeiro. Uma imensa fumaça saia do quarto. Ele tossia e se segurava na parede. Estava cheio de tatuagens no corpo e seus olhos brilhavam intensamente.
  <Garion> -- O que aconteceu aqui? - interrogava vendo todos e inclusive o corredor sujos de sangue.
  <Raiga> --Droga, que merda aconteceu aqui?
  <Ash> -- Não sai, mas vamos descobrir – já dizia fora de si da batalha.
  Raiga, então no susto passa pelo feiticeiro olhando para o estrago do quarto. Todas as mobílias do quarto estavam arredadas e no seu centro havia um enorme círculo com o grimório e um símbolo divino no chão.
  <Garion> -- Nada, apenas estava estudando o grimório.. Hey.. Não entrem assim...
  <Adwark>> --  O que você fez Garion?
  <Raiga> --Não... algo aconteceu. Você trouxe algo maldito?
  <Garion> -- O quê? Não fale besteiras! Claro que aconteceu... Estava estudando o grimório...
  <Adwark>> -- Então por que você está desse jeito?
  <Garion> -- Eu que pergunto por que estão cheios de sangues e quem é esse senhor? - Dizia por Ash. - Era apenas um ritual qualquer... Para aperfeiçoar minhas magias... – Dizia meio desnorteado. - Mas Adwark quem é este? E por que Raiga voltou tão cedo...?
  <Ash> -- Analizem bem ele, parece estar possuído por alguma coisa maligna.
  <Raiga> --Parece que o destino me trouxe ao lugar certo na hora certa.
  <Adwark>> -- Garion, tem certeza que esse ritual não vai fazer algo ruim acontecer?
  <Garion> -- Mas que besteira... Que blasfêmia.
  "Talvez o grimório não estivesse lá para ser protegido dos outros, e sim proteger os outros..." – Pensava Adwark.
  <Garion> -- Tenho certeza Adwark... - Retire o que disse insolente... - Dizia para Ash.
  <Ash> -- Nunca, você parece estar alterado psicologicamente.
  <Garion> -- Estava aperfeiçoando o meu feitiço de sono... Que por algum motivo saltou do grimório para minha pele... – Dizia meio sonolento - E por que estão todos sujos de sangue?
  <Adwark>> -- Houve uma batalha com gnolls.
  <Ash> -- Alguns gnolls…
  <Garion> -- Gnolls? Mas eu não ouvi nada...
  <Adwark>> -- Será que não estava com "sono"?
  <Raiga> --Mais suspeito ainda.
  <Garion> -- Parem com isso... - Os símbolos agora de Garion parecia pararem de brilhar. - Mas me expliquem tudo? E os Gnolls onde estão?
  <Adwark>> -- Mortos, mas um fugiu.
  <Raiga> --Um deles fugiu... E se eles estavam aqui, e nada ouviu...
  <Ash> -- Ele está possuído, mas está fingindo estar normal. – dizia para os outros.
  <Raiga> --A presença deles aqui e essa explosão podem ter a ver uma com a outra. Infelizmente a magia não está entre meus talentos, pelo contrário – dizia quase concordando com o paladino.
  <Garion> -- E quem é você para dizer essas besteiras? - dizia para Ash. - Deve ter a ver sim... Deviam querer o grimório...
  <Ash> -- Sou um paladino e se quiser posso te matar – disse num delírio.
  <Raiga> --Ouvi dizer em algum lugar que os Gnolls têm tradição como... Cultistas.
  O feitiçeiro arregalou os olhos pela posição tomada pelo bestial e o paladino que o encurralavam dentro do quarto.
  <Ash> -- Continue com esse comportamento alterado que te mato – dizia apontando o dedo e com os olhos desnorteados.
  <Garion> -- Tente “paladino”... E verá do que sou feito... Você não deve ser paladino... Como assim me matar...? - Que então olha para Adwark e Raiga com um olhar de preocupação e repreensão.
  Então Ash, o sensato paladino anda na direção de Garion tentando encurrala-o contra parede.           
  <Raiga> --Por que diabos alguém não faz uma magia neste homem?
  <Ash> -- Estás preparado para morrer?
  Garion não se move e olha fixadamente nos olhos de Ash.
  <Raiga> --Descobriremos de uma vez se há ou não mal nele! Ash, não hajamos sem pensar.
  <Garion> -- Você que estás possuído homem, saia de minha frente ou não verás o sol amanhecer... - Como atreves a invadir ao meu quarto de estudo e me ameçar?
  Nisso o bestial começa a ficar cada vez mais apreensivo. O paladino então começa a olhar no fundo dos olhos de Garion’ Norium o feiticeiro, podendo ver sua aura interior. Mas então Ash sente apenas uma aura mágica colossal, mas não maligna.
  <Ash> -- Ele está normal.
  <Adwark>> -- Ufa – sussurrava o elfo.
 
  <Ash> -- Garion... Você deu muita sorte.
  "Ainda assim..." – Pensava Raiga.
  <Garion> --- Eu dei sorte? – já dizia se segurando se mostrando altamente ofendido - Seus chefes saberão muito bem como tratam um feiticeiro da academia arcana! Agora saia daqui! – berrava apontando para a porta.
  <Ash> -- Ainda não. Temos muito para averiguar e descobrir o que aconteceu aqui.
  <Garion> --- Saia!
  <Adwark>> -- O que está havendo Garion? O que você esconde? – Disse o elfo que foi imediatamente repreendido com o olhar de severidade.
  <Raiga> --Vamos, ash... – quase empurrando o paladino para fora. - Não teremos nenhuma resposta aqui agora.


  Após alguns instantes com o grupo tentando arrumar a bagunça na sala abaixo deixada pelos Gnolls, Garion desce com suas túnicas habituais novamente. Ele parecia mais calmo mas mesmo assim impaciente com Ash que o tinha insultado. Nesse instante o líder do vilarejo também chega cansado à porta. Que logo questiona a Raiga que estava sentado numa poltrona que estava inteira ainda.
  <Chefe> -- O que houve aqui Santíssima Trindade...?
  <Garion> -- O que você tinha medo... Parece que Gnolls vieram atrás do grimório e ouve uma peleja. Minhas desculpas pelos estragos... – dizia com a cabeça abaixada com tristeza e Raiga de orelhas atentas. O chefe estava boquiaberto.
  <Garion> -- Acho melhor partirmos mesmo senhor... Vamos partir ao nascer do sol, o mais breve possível. O que acham? - questionava ao resto do grupo.
  <Adwark>> -- Eu acho que é uma boa idéia – dizia meio condolente.
  <Raiga> --Eu não sei Garion, ainda estou um pouco confuso com tudo que aconteceu...
  <Ash> -- Eu... Tenho que ficar. Preciso investigar umas coisas.
  <Chefe> -- E quem é o senhor, ô paladino? – Dizia quase numa saudação ao homem que usava o símbolo de Mirah.
  <Ash> -- Ash, da cidade das montanhas... Agora vocês tem de ir!
  O homem franzino e bigodudinho que era o Chefe segurava o coração um pouco no meio daquela situação estranha.
  <Chefe> -- Ma... Ma... Mas e o que o trouxe a minha casa? O senhor é da comitiva dos heróis também?
  <Ash> -- Sou, na verdade , um caçador de recompensas!
  O homem fazia apenas feições de incompreensão. E depois levou-os para continuar a prosa na copa onde pudessem comer algo – um simples jantar - e se limpar também.


  Já era noite e Garion estava reunido com Raiga e Adwark num quarto que ainda estava intacto da peleja. Enquanto isso o chefe conversava com Ash no jantar do qual os outros já tinham terminado. O resto da família limpava correndo as sujeiras feitas.
  <Raiga> --Hum...
  O feiticeiro estava tenso e andava de uma lado para o outro do quarto.
  <Raiga> --O que tem, homem?
  <Garion> -- Raiga, meu amigo, não sei se entendes, mas temo coisas piores que o dragão que enfrentamos...
  <Raiga> --E por quê?
  <Garion> -- Aquele grimório é muito poderoso... Eu poderia passar minha vida inteira a estudá-lo e ainda teria mistérios a descobrir. E temo que seja um grande alvo para nós. E sem contar de Ghrometryor. Ele me atentou durante todo o ritual. Parece que ele está aprisionado mas não morto... E não sei qual deve ser o nosso destino agora.
  <Adwark>> -- Talvez você devesse detruir esse livro... Antes que isso aconteça com a gente.
  <Raiga> --Honestamente... Receio que este livro seja uma isca. E que você caiu nela
 
  <Garion> -- Por que dizes isto amigo? Só porque vi um homem a entrar no meu círculo de magia a me insultar? Besteira...
  <Raiga> --Hmmm…
  <Garion> -- Mas Adwark... Destrui-lo? Tens certeza? Com ele seremos indestrutíveis...
  <Adwark>> -- Poder não é tudo, e sem ele não vamos precisar tanto sermos indestrutíveis.
  Garion para e reflete bastante.
  <Garion> -- Isso que me duvidas...
  <Raiga> --Verdade.
  <Garion> -- Vocês entenderiam se me desse dias para pensar?
  Após uma pausa e troca de olhares o bestial senta numa espécie de cama.
  <Raiga> --Mas, penso que não devemos destruí-lo.
  <Adwark>> -- Por quê?
  <Raiga> --Ele pode ser a fonte de respostas, no devido tempo. E de soluções também. Devemos sim, ter mais cautela
  <Garion> -- Está certo... E o que faremos com aquele paladino lá embaixo? Raiga... Diga-me como conheceu ele?
  <Raiga> --Estes últimos dias têm sido confusos e incertos desde nossa visita á torre.
  <Garion> --Estás certo... Mas... Não... entendi direito... Mas e agora? Ele também pode estar atrás do grimório não? Senão porque viria com você da sua viagem?
  <Raiga> --Não creio que esteja, mas decerto é um camarada meio diferente.
  <Garion> -- Estás certo... Mas e agora para onde devemos ir? Tens alguma idéia, amigo Adwark? Se não tiverem alguma sugestão proponho irmos a um lugar. Lá poderemos descansar e estaremos de certa maneira seguros.
  <Adwark>> -- E qual seria ele?
  <Garion> -- Farlake... Uma cidade a oeste daqui. Lá é uma região de extrema paz e ninguém se atreveria a contradizer isso...
  <Raiga> --Hum...
  <Adwark>> -- Parece bom, já ouvi falar...
  <Garion> -- Ainda tenho um amigo que pode nos manter por um tempo enquanto não tomamos o passo seguinte... Está certo então? Iremos?
  <Raiga> --Parece uma ideia interessante.
  <Adwark>> -- Concord
  <Raiga> --E quanto ao camarada lá embaixo?
  <Garion> --O deixaremos ao amanhecer... Mas amigos... Farlake é a vários dias de viagem. Teremos que parar em vários lugares antes de chegarmos. Vejamos - tirava um mapa de Tebryn que havia ganho como presente do vilarejo.
  <Adwark>> -- Pra mim não há problema, costumo viver viajando por aí – dizia meio que lembrando de antigas aventuras e com uma leve felicidade por dentro -, só temos que nos cuidar com as criaturas de quem deve estar querendo o grimório... Isso pode ser um problema... Falando nisso, preciso de uns curativos!
  <Raiga> --Não acho que os que encontraremos saibam o que temos conosco. Eles serão um inconveniente freqüentemente perigoso, mas não por causa do girmório.
  <Garion> -- Está certo então... Mas temo mesmo assim... Aqueles Gnolls... Como sabiam do grimório? – ele então pausa e olha incerto para o horizonte além da janela do quarto e então volta seu foco ao mapa aberto. - Mas vejamos... A pouco daqui está Hamlet... Se formos para sudoeste chegaremos a Smithgard e seguindo depois a Ulrich e então bem a Oeste estará Farlake... O que acham do trajeto? Saindo daqui do vilarejo, não estaremos muito ao sul de Hamlet, já que as Montanhas estão longe também... Então deveremos gastar um pouco mais de uma semana a cavalo. E me desculpe Adwark passando pelas Floresta dos Antigos demorariamos o triplo. – já dizia imaginando o pensamento do amigo élfico.
  <Adwark>> -- Não há problema, desde que cheguemos sãos e salvos...
  <Garion> -- Certo, preparem as suas coisas que devemos partir antes daquele homen acorde...
  E assim os heróis foram se preparar para a jornada que os aguardava. Garion arrumava seus estragos e fazia os restos dos planos, enquanto o resto terminavam de se preparar para a noite que os esperava...


" Olhando mais perto, esses gnolls pareciam manchados de sangue, o pelo em volta de suas bocas e garras eram vermelhos parecendo que haviam se embebido de sangue. "

Outros Dados da Aventura:
  • Ambientização:Mundo de Drakon; Reino de Tebryn; Vilarejo de Grometrior.
  • Material Utilizado:Sistema Mighty Blade e revistas Dragon Cave.
  • Tempo de Jogo: Aproximadamente 4 horas.